APENAS AMIGOS !
Quero estar neste teu verso que estraçalha,
Onde o exímio e experiente atirador
Acerta comigo em rimas à metralha
E com teus versos aconchega e tira a dor...
Que é dor pungente o que sinto e não pára
Por ser só, misturo lágrimas ao pó...
Vê, olha para mim e então dispara...
Diz: Pára, não faz assim que tenho dó !
Diz para que eu fique então contigo
E durma no aconhego dos teus braços
Que meu peito se explode em mil pedaços...
Mas se disseres, apenas sou teu amigo !
Saberei dizer-lhe então, solene Adeus ...
E partirei em rumo oposto aos passos teus !