FAROL NA NOITE
Eu sigo em frente procurando um porto,
em que possa ancorar minha solidão...
e vagueando vou, nem sei, se vivo ou morto,
guardada trago em mim um tanto de ilusão.
Eu ando triste e só, errante sem destino,
nos mares a singrar, na noite escura...
busco meu cais e um pouco de ternura,
cansado estou de ser um peregrino.
Me agarro firme a ilusão restante,
que me conduz, qual luz a me guiar...
como um farol que brilha bem distante.
E acende em mim a chama tremulante,
que não desiste e insiste em clarear...
este caminho que teimo: ver adiante!!!