(Soneto n.6)
"SABOTAGEM"
Eu entro na noite já quase desesperada.
Cansada, treva escura adentro - e deito
ouvindo o pulsar desse coração no peito,
enquanto eu sonho além da alma exilada.
Ao palor do lençol me encontro atada -
o corpo repousando sob o luar desfeito,
a lembrar momentos vãos sobre o leito,
e tecendo fios de pura seda trabalhada.
Penso que eu me ausento do presente,
fugindo de mim, penso em ti... Procuro
que o amor retorne inteiro novamente.
Mas eu sinto escorrer por entre os dedos
uma lágrima triste (neste triste escuro)
sabotando, um a um, os meus segredos!
Silvia Regina Costa Lima
12 de Setembro de 2008
"SABOTAGEM"
Eu entro na noite já quase desesperada.
Cansada, treva escura adentro - e deito
ouvindo o pulsar desse coração no peito,
enquanto eu sonho além da alma exilada.
Ao palor do lençol me encontro atada -
o corpo repousando sob o luar desfeito,
a lembrar momentos vãos sobre o leito,
e tecendo fios de pura seda trabalhada.
Penso que eu me ausento do presente,
fugindo de mim, penso em ti... Procuro
que o amor retorne inteiro novamente.
Mas eu sinto escorrer por entre os dedos
uma lágrima triste (neste triste escuro)
sabotando, um a um, os meus segredos!
Silvia Regina Costa Lima
12 de Setembro de 2008