QUANDO SOBRAR TEMPO
Talvez me encaixes em tua agenda...
Dediques-me do espaço, um piscar de olhos
Revolvendo, de novo, todos os refolhos
Desse sentimento que jamais se emenda!
Forjarás sobre a paixão tênue remenda
Onde serão olvidados tantos abrolhos
Dos sonetos tristes criados nos afolhos
Ultimados sempre em adeus e contenda!
Ofertar-me-á doce e inocente parlenda...
E na magia verei o mundo qual criança!
Dos cabelos farei longilínea trança
Pois, o que é a vida senão breve lenda?
E por instantes... volverei à esperança
De vislumbrar o amor... que me surpreenda!