Soneto n.5
O Cristal
O afeto intenso que me fez amá-lo,
eu ofereci com todo meu carinho,
e não sei porque, eu não adivinho
o que o levou assim a desprezá-lo.
Era um sonho bom, bastava você avaliá-lo,
ver ali - tão cristalizada - minha alma pura,
mensurar o enlevo e toda a minha ternura,
um belo Cristal, e apenas tentar guardá-lo.
Ah, não houve lume...não houve esperança.
Restou-me apenas dor e a desventura infinda
- aquela que não brilha, nem me aquece...
Mas, quisera eu vencer tão triste lembrança,
reaver, do sonho, uma magia amorável ainda,
na prece imponderável que meu ser esquece!
Silvia Regina Costa Lima
13 de Setembro de 2008
O Cristal
O afeto intenso que me fez amá-lo,
eu ofereci com todo meu carinho,
e não sei porque, eu não adivinho
o que o levou assim a desprezá-lo.
Era um sonho bom, bastava você avaliá-lo,
ver ali - tão cristalizada - minha alma pura,
mensurar o enlevo e toda a minha ternura,
um belo Cristal, e apenas tentar guardá-lo.
Ah, não houve lume...não houve esperança.
Restou-me apenas dor e a desventura infinda
- aquela que não brilha, nem me aquece...
Mas, quisera eu vencer tão triste lembrança,
reaver, do sonho, uma magia amorável ainda,
na prece imponderável que meu ser esquece!
Silvia Regina Costa Lima
13 de Setembro de 2008