Mulher sem Razão
Migalhas dessa vida já foram creditadas
A esse vão mundo dialético da não razão
No assombro dos homens sem noção
Que hoje te fazem teorizar na realidade
Já não crer em contos de fadas
Nem na realidade que te valha
Mas confessa ainda tua razão
Mesmo que seja relapsa e vã
Como um vento que desliza no corpo
Como um sorrateiro beijo em alvoroço
Como um olhar que o deixa dengoso
Não esqueça de que saia
Dessa nova vida que valha
Ouve aquela canção, lá do coração