Soneto de dedicação
Roube-me enquanto o silêncio me entorpecer a alma
E quando a eminência do choro me levar ao riso
E enquanto dos meus lábios brotarem dúvidas
E quando dos meus olhos brotarem anseios
Quando do meu peito soar o som célere
Do meu coração já grudado em teus seios
Do frenesi claudicante, harmônico e grave
Do meu corpo unido ao seu
Que nossas frases se tornem ecos
E nossas mentes se tornem escravas
Que nossas mãos se tornem adictas
Mas que nosso sangue se torne livre
E nossos olhos se tornem filhos
Enquanto o corpo ainda vive