Soneto de dedicação

Roube-me enquanto o silêncio me entorpecer a alma

E quando a eminência do choro me levar ao riso

E enquanto dos meus lábios brotarem dúvidas

E quando dos meus olhos brotarem anseios

Quando do meu peito soar o som célere

Do meu coração já grudado em teus seios

Do frenesi claudicante, harmônico e grave

Do meu corpo unido ao seu

Que nossas frases se tornem ecos

E nossas mentes se tornem escravas

Que nossas mãos se tornem adictas

Mas que nosso sangue se torne livre

E nossos olhos se tornem filhos

Enquanto o corpo ainda vive

Joao L Terrezo
Enviado por Joao L Terrezo em 18/09/2008
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