QUANDO CHORO

QUANDO CHORO

Meu pranto não tem endereço ou destino...

Choro vendo o gesto de um filho educado,

Que Trata os pais em modos abençoados...

Com a natureza morrendo e o povo rindo...

Sentindo a insuficiência naquilo que faço,

Em prol do eco-sistema e da consciência...

Choro de arrogante e tola inconveniência,

Por não receber da vida, o finíssimo trato...

Choro a perda de parentes e amigos leais,

Apesar de saber, que eles precisam partir,

Mas meu egoísmo injusto, os prende aqui...

O faço de felicidade, até sem causas reais...

Basta ver a persistência dum amor evoluir...

Choro muitas vezes, quando deveria sorrir...

Jacó Filho
Enviado por Jacó Filho em 17/09/2008
Reeditado em 17/09/2008
Código do texto: T1182116
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