Pêndulo

Nesta hora que um céu mais atura,

Outra jura não há por maus fatos.

Estes atos tal pá que arde usura,

Tomam cura que ao mel cede matos.

Passa nato aos de tão crua frota,

Busca cota sem fé das mais frias.

Estes dias dão pé por quem brota,

Segue rota eis se não teme crias.

Nesta azia que ao vil paço entoa,

Cante atoa seu nó que urge crivo.

Então vivo tão pó que orbe enjoa,

Tanto ecoa ora em mil seja ativo.

Sendo vivo não vê seu mais brado,

Neste dado nem lê que hoje alado.

Amargo
Enviado por Amargo em 16/09/2008
Reeditado em 16/09/2008
Código do texto: T1180526
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