A ROSA E A SOLIDÃO
Solitário seguia pela calçada,
meditando sobre a dor da solidão,
quando encontrei toda amassada
uma rosa vermelha no chão.
Havia ao seu lado um bilhete
onde algum coração escreveu:
“Nasci para adorar e amar-te
e para ser eternamente teu.”
Aquela imagem me ilustrou
e a meditação se completou,
concluindo o que seria solidão:
Viver com um coração partido
por causa de um amor destruído,
com a crucial dor da desilusão !
SP. 14/09/08
Fernando Alberto Couto