Apenas Um Soneto
Não sou o nobre de nome Ventania,
Para enriquecer teu momento inquieto.
Não há brilho de pepitas em meu teto,
Nem força a aquecer tua hora sombria.
Engano! Sou plebeu. A verdade fria!...
Pensavas que eu fosse o esguio discreto.
Não tenho ouro. Meu cofre é meu afeto;
Não te darei um “Cadillac” de alegria!
Meu coração chora sem o teu abrigo;
Meu coração em festa sonha contigo.
Minh’alma lamenta!... Um grito profundo!...
O tempo me corrói rumo ao descanso
Urge viver. Chegará o remanso...
Tua marca-d’água está no meu mundo!
Carlos
Ribeirão Preto, 27 de junho de 2002.
18h30 min.
Não sou o nobre de nome Ventania,
Para enriquecer teu momento inquieto.
Não há brilho de pepitas em meu teto,
Nem força a aquecer tua hora sombria.
Engano! Sou plebeu. A verdade fria!...
Pensavas que eu fosse o esguio discreto.
Não tenho ouro. Meu cofre é meu afeto;
Não te darei um “Cadillac” de alegria!
Meu coração chora sem o teu abrigo;
Meu coração em festa sonha contigo.
Minh’alma lamenta!... Um grito profundo!...
O tempo me corrói rumo ao descanso
Urge viver. Chegará o remanso...
Tua marca-d’água está no meu mundo!
Carlos
Ribeirão Preto, 27 de junho de 2002.
18h30 min.