A LOUISE II
Na tez doce da mulher uma quimera
Atrevido adágio da carne humana
Nas ricas sinas desta febre efêmera
Nublada noite de procela ufana.
Deixe o poeta entrar no seu coração
Busca incessante nos detalhes lentos
Nos vendavais ásperos da razão
Abençoada fé infausta dos atentos.
Porém nesta vida de amores sevos
Ávidos por presas e estranhos nervos
Não se esqueça quem te ama de verdade.
No passado que não cessa a lembrança
Riamos sem sustar da tristeza de antes
Nas brumas negras das dores pedantes.
HERR DOKTOR