OLHOS CLAROS II
Palavra não conheço, que traduza,
a claridade e o brilho na retina,
de quem a natureza fez menina,
mas, que ainda menina, se fez musa.
Quando seu doce olhar com o meu cruza,
esqueço as leis, preceitos e doutrinas
e a nenhuma presença mais divina
é possível um céu que me conduza.
Ela supera, do belo, o consenso;
excede tudo o que chamam de imenso,
porque todo o seu ser é inefável.
E mirando a noite ornada de estrelas,
penso num brilho maior, que é revê-la
e contemplar seu olhar incomparável.
Palavra não conheço, que traduza,
a claridade e o brilho na retina,
de quem a natureza fez menina,
mas, que ainda menina, se fez musa.
Quando seu doce olhar com o meu cruza,
esqueço as leis, preceitos e doutrinas
e a nenhuma presença mais divina
é possível um céu que me conduza.
Ela supera, do belo, o consenso;
excede tudo o que chamam de imenso,
porque todo o seu ser é inefável.
E mirando a noite ornada de estrelas,
penso num brilho maior, que é revê-la
e contemplar seu olhar incomparável.