Exceptuação

Riem-se. Mas, pelo quê?

Talvez pelo meu mutismo

Que aspira tornar-se ironismo

Pela ausência de um porquê.

Porém, na alegria constante

Que nasce dos corações

Explodindo no riso emoções

Percebo um tom de farsante!

Pois não há alegria real

Que venha da imundícia,

Oriunda de um lamaçal.

Meu silêncio, pois, é sincero

Em não demonstrar malícia

Sequer demonstrar esmero!