MAR REVOLTO
Há um soneto que permeia minha vida,
tal ferida com casquinha que se arranca,
como tranca de uma porta sem saída,
casca morta que cutuco feito santa...
É um poema que mantenho vivo em mim,
nesse tema que alimento com cautela,
pois não quero ver alento no meu fim,
em ferrenho aguilhoar. Eu fujo dela,
dessa insana tentação de poesia.
Que ousadia! Só quer ter o meu querer,
mas não cedo, não vou dar braço a torcer.
Afinal, só lero-lero não resolve!
Quero mesmo é um poema livre e solto,
mas navego feito nau num mar revolto...
nilzaazzi.blogspot.com.br
Há um soneto que permeia minha vida,
tal ferida com casquinha que se arranca,
como tranca de uma porta sem saída,
casca morta que cutuco feito santa...
É um poema que mantenho vivo em mim,
nesse tema que alimento com cautela,
pois não quero ver alento no meu fim,
em ferrenho aguilhoar. Eu fujo dela,
dessa insana tentação de poesia.
Que ousadia! Só quer ter o meu querer,
mas não cedo, não vou dar braço a torcer.
Afinal, só lero-lero não resolve!
Quero mesmo é um poema livre e solto,
mas navego feito nau num mar revolto...
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