Vai-te!

                   

 Não posso compreender tuas limitações

Tudo para mim é etéreo e muito vago!

O inevitável pode não ser e nem existe,

Se há a coragem para derrubar os grilhões...

                

Retiro a louca promessa que um dia te fiz                                      

De a qualquer custo te conquistar,

E, vencedora, ter-te só para mim

Mas, declino desta luta que um dia eu quis...

 

Chega de insistir nessa guerra tão desigual.

Não vou mais tentar romper as barreiras

Tu foste o grande vencedor afinal!

 

Agora, vai-te!  Recolhe tuas vãs fantasias.

Teu destino é este, mesmo que não queiras

Vai-te! De mim, não mais terás tantas poesias!