Soneto do Caminhar Eterno

Aflige-me e me tira a calma

A escuridão que reina dentro de mim.

E me destrói, busca meu fim,

Me inquieta, abala minha alma.

Esta escuridão que me tira o sono,

Que me ataca e me abala.

Mas seus motivos não fala

Pois dela não sou dono.

Vem, ó luz que a todos os seres guia,

Me devolve a pura paz

Que há muito deixei perdida.

Ó luz, ilumina meu caminho,

Me guia por estradas eternas

Que não quero seguir sozinho.

Pois espero no fim da minha jornada

Encontrar a sublime luz

E ter percorrido tua estrada.

120808

Fábio Codogno
Enviado por Fábio Codogno em 05/09/2008
Código do texto: T1163807
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