Soneto do Caminhar Eterno
Aflige-me e me tira a calma
A escuridão que reina dentro de mim.
E me destrói, busca meu fim,
Me inquieta, abala minha alma.
Esta escuridão que me tira o sono,
Que me ataca e me abala.
Mas seus motivos não fala
Pois dela não sou dono.
Vem, ó luz que a todos os seres guia,
Me devolve a pura paz
Que há muito deixei perdida.
Ó luz, ilumina meu caminho,
Me guia por estradas eternas
Que não quero seguir sozinho.
Pois espero no fim da minha jornada
Encontrar a sublime luz
E ter percorrido tua estrada.
120808