Soneto da Amizade

Queria dizer-te, amiga e cúmplice

De tanta saudade que me acompanha

Quando tua falta bate o peito, e clama

Teus ouvidos, mãos e bravejos rudes

Quero dizer-te, embora não escutes

A falta do teu abraço é tamanha

Que pouco importa o tempo, que mude

Os dias, pois bem te amo como me amas

Com novas companhias e histórias

Haveremos de nos ver em reencontros

Que perdurarão em nossas memórias

Lamentaremos o tempo que passou

Logo estaremos gracejando em prantos

Celebrando a amizade que o tempo obrou

Ie
Enviado por Ie em 04/09/2008
Código do texto: T1160774
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.