Soneto da Amizade
Queria dizer-te, amiga e cúmplice
De tanta saudade que me acompanha
Quando tua falta bate o peito, e clama
Teus ouvidos, mãos e bravejos rudes
Quero dizer-te, embora não escutes
A falta do teu abraço é tamanha
Que pouco importa o tempo, que mude
Os dias, pois bem te amo como me amas
Com novas companhias e histórias
Haveremos de nos ver em reencontros
Que perdurarão em nossas memórias
Lamentaremos o tempo que passou
Logo estaremos gracejando em prantos
Celebrando a amizade que o tempo obrou