Divino Tempo.
Divino Tempo.
Cores que a distância estampa,
Aquebranta a fria paz,
Do espirito que lamenta,
Ser pouco o sol que relampeá.
Presentes que as cores confirma,
Pela fome o santificado dia,
De tantas existências findas,
A dignidade futura desconhecida.
Nesta aflita parte cósmica,
Um lapso de tempo transcende,
Da vida a própria saudade.
Confirmando no frágil corpo,
As cores da felicidade contida,
Da estrela brilhante que ajuizá.
Kiko Pardini