MEU AMOR EM CADA VERSO
Soneto em heptassílabo - Brasília, 02 /09/2008
Quão distante estás agora
Que a saudade, pois ingente,
Traz loucura que apavora
- Tu não sais da minha mente!
Irrequieto vou à lua
E mais longe se preciso
E buscar teu corpo e nua
Arrancar-me do abismo
Vai o meu bradar transido
Te encontrar no universo
Para, então, sobrevivido
Ver das cinzas submerso
Como fênix ressurgido
Meu amor em cada verso