DOR DE AMAR
Sempre acrescento à vida um desvario,
contudo existe quem me faça apelo.
Sou a esperança, a força que eclodiu,
e a alegria ausente, o pesadelo.
Eu sou o amor que quando chega é breve,
nos arrebóis dos dias, sempre forte,
mas no poente, deixa a vida em brasa.
Sou eu também quem traz o mal que arrasa,
destrói um coração, sugere a morte:
– a dor que eu sou, de amar, ninguém descreve.
A avalanche, eu sou, que ninguém viu,
quando escalou montanhas no degelo.
Junto do vento norte, trago o frio,
e sofrerás a dor de conhecê-lo...
Junto do vento norte, trago o frio,
e sofrerás a dor de conhecê-lo...
Sempre acrescento à vida um desvario,
contudo existe quem me faça apelo.
Sou a esperança, a força que eclodiu,
e a alegria ausente, o pesadelo.
Eu sou o amor que quando chega é breve,
nos arrebóis dos dias, sempre forte,
mas no poente, deixa a vida em brasa.
Sou eu também quem traz o mal que arrasa,
destrói um coração, sugere a morte:
– a dor que eu sou, de amar, ninguém descreve.
Nilza Azzi
nilzaazzi.blogspot.com.br
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