Que Cruzeiro!!!
Esquecido no canto,
Um símbolo gritante,
De passado errante,
Entre o moderno, amante.
Na rústica lapidação,
E na robusta confecção,
Mostra do Brasil a repetição,
Do inicio a civilização.
A intenção primeira, sei, cristã,
Mas velho, retorcido e fendido,
No, de primeiro, em ser o último a fã,
De se ver, lembrado pelo tempo espelhado,
Como obra prima do cerrado,
Por este poeta também foi contemplado.
Kiko Pardini.