Sem Lenço, Sem Documento...
Se por um momento se quer eu pudesse te esquecer;
Apagaria a miragem das sombras que restou de você;
A voz sufocada em meu peito, sem saber o que dizer...
Faíscas de teu lume brilha em meu ser, entre cinzas!
Vislumbrando o final da passagem ao tunel do tempo;
A velocidade da luz derreteram meus cristais de gelo;
Nas paredes rochosas gotejam lavas no pensamento;
Ainda que o vento te leve para longe de meus beijos!
O contraste do brilho com a escuridão cheira incendios;
A descida ao abismo encheu meus pulmões de desejos;
Explodindo nas estrelas, meu universo de sentimentos!
Espalhando em meu céu vazio, fragmentos do silêncio;
Aprisionando minha'lma definitivamente ao teu espelho;
Sem lenço, sem documento, no sol de quase Dezembro!
S.S.