Sem Lenço, Sem Documento...

Se por um momento se quer eu pudesse te esquecer;

Apagaria a miragem das sombras que restou de você;

A voz sufocada em meu peito, sem saber o que dizer...

Faíscas de teu lume brilha em meu ser, entre cinzas!

Vislumbrando o final da passagem ao tunel do tempo;

A velocidade da luz derreteram meus cristais de gelo;

Nas paredes rochosas gotejam lavas no pensamento;

Ainda que o vento te leve para longe de meus beijos!

O contraste do brilho com a escuridão cheira incendios;

A descida ao abismo encheu meus pulmões de desejos;

Explodindo nas estrelas, meu universo de sentimentos!

Espalhando em meu céu vazio, fragmentos do silêncio;

Aprisionando minha'lma definitivamente ao teu espelho;

Sem lenço, sem documento, no sol de quase Dezembro!

S.S.

Xama
Enviado por Xama em 30/08/2008
Reeditado em 24/02/2009
Código do texto: T1153211
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