FINJO QUE NÃO OUÇO
Se finjo não ouvir aquela voz,
Algoz que faz de mim o teu refém,
Já vem a culpa, pois eu sei que após
A dor, talvez ouvir-te não convém.
Tentado a procurar-te, estar a sós,
Há nós por desfazer, tu sabes bem.
Quisera só pensar que existem prós,
Querida, e para nós houvesse amém.
Mas finjo que não ouço o coração,
Dizendo para que eu não seja louco
E esqueça do teu nome e do teu cheiro.
Procuro, mas não sei se quero, ou não...
Talvez, por isso faça ouvido mouco,
Distante do que sei ser verdadeiro.
nilzaazzi.blogspot.com.br
Se finjo não ouvir aquela voz,
Algoz que faz de mim o teu refém,
Já vem a culpa, pois eu sei que após
A dor, talvez ouvir-te não convém.
Tentado a procurar-te, estar a sós,
Há nós por desfazer, tu sabes bem.
Quisera só pensar que existem prós,
Querida, e para nós houvesse amém.
Mas finjo que não ouço o coração,
Dizendo para que eu não seja louco
E esqueça do teu nome e do teu cheiro.
Procuro, mas não sei se quero, ou não...
Talvez, por isso faça ouvido mouco,
Distante do que sei ser verdadeiro.
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