A VOZ DA MINHA CANETA
Na escrita vou navegando por aí fora
Até atracar no centro da Amadora
Onde a minha musa me dá voz à caneta
Activando logo bem na linha certa.
Molhando-a! Assim no mais belo tinteiro
Dá azo à pujança e de corpo inteiro
Entro na dança que mais me apraz
Onde cada um dá o que é capaz.
Enfeitiçado! Por um lindo rosto
Maneando belos passos a meu gosto
Dá-se vida a tanto fulgor que passa.
Recebo então ali a mais linda taça
Desta maratona em que alinhei
E com a sua ajuda...eu ganhei!