Soneto da minha outra face

Vejo-me através de um espelho,

Espelho sem vida,mas, que me anima,

Vejo um rosto de criança,parecer tão velho,

Estou triste,procuro-te,e tua carisma?

Sempre que cego, vejo minha alma...

Pedindo socorro no abismo,

Ninguém pra me socorrer,tenho que ter calma,

Tu vivi alma,segundo o animismo.

O espelho,mostra tua outra face,

Que ninguém acredita e, nem você conhece,

O espelho,quebrado por alguém que partiu.

O seu amor você ver,ou jamais viu?

O espelho quebrou,como posso me regenerar

Tenho duas face,como um espelho a quebrar.