Luar Negro
Júpiter compôs um verso de amor
para a melodia do sonho escarlate.
Havia êxtases nas páginas do vate
com as cores das pétalas da flor.
À noite, beijou a pele multicor;
registrou os pigmentos da eterna arte.
No oásis o pintor deixou um estandarte.
E o mundo?!... Iluminou a incrível cor!
Excelso, venceu os raios da solidão;
- da vontade da abóbada celeste,
no clímax da inefável emoção!
... E a Lua se curvou aos trovões de Osíris
na elegia do balé; - luz dos ciprestes
perante o Deus-Menino, filho de Isis!
Júpiter compôs um verso de amor
para a melodia do sonho escarlate.
Havia êxtases nas páginas do vate
com as cores das pétalas da flor.
À noite, beijou a pele multicor;
registrou os pigmentos da eterna arte.
No oásis o pintor deixou um estandarte.
E o mundo?!... Iluminou a incrível cor!
Excelso, venceu os raios da solidão;
- da vontade da abóbada celeste,
no clímax da inefável emoção!
... E a Lua se curvou aos trovões de Osíris
na elegia do balé; - luz dos ciprestes
perante o Deus-Menino, filho de Isis!