Brutus
Descrente – Velhos sinais, novos danos:
Dizer sempre ao peito: Vivo ou não vivo?
(Tão grande) Um livre pássaro lascivo,
Preso a gaiolas d'ouros provincianos.
"Busca entre brumas santas, tão vivo,
Profundo amor carnal dos mais profanos",
Traçou-nos Deus nos seus Divinos Planos.
"De alado amor que é alarde a Alá te privo,
Neg(r)a-ninfa, menina(-)mo(r)ça, fada...
(Em verde fio) Confundir-se-ão teus véus...
E, lento, além, despidos, se te agrada...".
Hei, pois, de escrever-te em meus mausoléus:
"AH, e não sem ver que é nada, nada, nada...
Por isto, olhar Quiron ainda os céus".
Teresina, 03-01-05