A outras musas
Certa vez, cozi um mote sobre-humano
(Chupando-lhe até quase o osso à donzela...)
De um romântico e bom parnasiano!
Vixe! Ela, porém, julgo, não existe
(Não por ser, ó Zeus, uma deusa maia:)!
É que vai e volta e vai e quase desmaia,
Se ouve (Imagine com um dedo em riste)!
Não, "um minuto ocioso é o mal do amante",
Como Di(r)sse(-)eu! Pois douta e parda aquela,
Torna-se alva também! E essa, na estante,
(Em lar de ecologista) A escutar: – Saia!
Caça um Kafka ou só o pó de um quase alpiste
(Pondo aqui à tona um riso até que triste)...
No instante em que outra amada segue à praia.
a 13 de Agosto de 2008