DANÇANDO UM BOLERO


Quando o encanto o movimento sobe
Suaves passos dessa dança e dor
Esse meu pranto ritmando move
A cristalina lágrima de amor

Nessa cadência de um balanço estranho
Que me absorve todo o meu viver
Vem me instigar a solidão que ganho
Nesse salão tão triste sem você

Ter-te em meus braços, minha amada, lança
Todo o teu corpo quente em mim, espero
Que na minh’alma todo o amor alcança

Esse bailar da minha vida e quero
Ver-te comigo nessa contradança
Beijar-te os lábios dançando um bolero


Soneto em decassílabo - Brasília-DF, 23/08/2008
Roberto Dourado
Enviado por Roberto Dourado em 23/08/2008
Reeditado em 10/12/2008
Código do texto: T1142696
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