CRENÇAS

Não creio nas verdades que são ditas
E logo tomam faces de desditas.
Não creio nisso que é dado por nosso,
Mas logo me revela o que não posso.

As fitas que demarcam os caminhos
Aditas às verdades incontestes...
Adoço o meu café, pois não importa
Se é nosso o amanhã, ou resta o fim.

Não creio na palavras sem exemplos
E assim sobra, senão, a letra morta
Que espero vir bater à minha porta...

Seguindo a inspiração dos velhos templos,
Como Tomé, apenas acredito,
Se a Luz vier a mim, lá do Infinito.


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