AMOR QUE NÃO VEM
S'eu pudesse animar as chaves do arcano,
Dir-te-ia que as lembranças não existiriam,
No bojo d’altura do cálice nos desenganos,
Distendia nas ondas o tombar que emitiam.
Ainda que aventure as rochas do marciano,
Cega o tálamo da oração que não irradiam,
Edifica reminiscência agravada no oceano,
Daquele amor sofrível que não distendiam.
Eu não tenho a faculdade dum republicano,
Mais retrocedo o teu amor em meus planos,
Sem brenhas, verás o cruzar de vários anos.
Do cotidiano que vaza, nunca será leviano,
Os abraços entre beijos, é amor erasmiano,
Rebate nos seios, o meu afeto todo insano.
S'eu pudesse animar as chaves do arcano,
Dir-te-ia que as lembranças não existiriam,
No bojo d’altura do cálice nos desenganos,
Distendia nas ondas o tombar que emitiam.
Ainda que aventure as rochas do marciano,
Cega o tálamo da oração que não irradiam,
Edifica reminiscência agravada no oceano,
Daquele amor sofrível que não distendiam.
Eu não tenho a faculdade dum republicano,
Mais retrocedo o teu amor em meus planos,
Sem brenhas, verás o cruzar de vários anos.
Do cotidiano que vaza, nunca será leviano,
Os abraços entre beijos, é amor erasmiano,
Rebate nos seios, o meu afeto todo insano.