SOLSTÍCIOS DA ALMA

Traço um risco no branco sal 
Espalhado no chão que o sol espelha
Reescrevo a trajetória da minha vida
Debruçado no escudo do tempo

O vôo de uma anônima borboleta
Reescreve a linha ilógica do tempo
Na palma da mão do destino
Onde se desenrola os dramas humanos

Anjos de mãos ásperas
Escavam o fosso dos pecados
Inconfessos do homem

Enquanto a luz vagueia 
Pelas brechas do impossível
Apagando os escuros que prendem a alma.
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 20/08/2008
Reeditado em 25/02/2014
Código do texto: T1137111
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