NO DECLIVE DESSE SENTIMENTO
Impunha-se no mérito afável,
A partilha do meu vil sentimento,
Do lume exacerbado arável,
Quão prístino que verte provimento.
Ébrio no cruzamento consolável,
Da escusa candonga é tormento,
Alvejando talvez, o conspurcável,
Que baniu o amor com fingimento.
É flanco doído implacável,
Desse teu elastério dobramento,
Quiçá! Ardil, certeiro e provável.
Evade meu afeto sem juramento,
Do clamor indomável e instável,
Eu não vou arrumar um sofrimento.