VIOLINO
O som de um violino no quintal
vizinho ao meu, em uma noite nua,
toando à brisa, junto a mim flutua
como se fora um canto de Natal!
Querubins solfejando em plena rua,
imagino do toque magistral.
Tudo muda ao redor, muda o vitral
da vida que lá fora continua.
O som do violino se acentua
por toda rua. O tono angelical
abre as portas da noite e se insinua
em cada coração do ser mortal,
e a turbulência viva apazigua
como se fora um canto de Natal!
Odir, de passagem
O som de um violino no quintal
vizinho ao meu, em uma noite nua,
toando à brisa, junto a mim flutua
como se fora um canto de Natal!
Querubins solfejando em plena rua,
imagino do toque magistral.
Tudo muda ao redor, muda o vitral
da vida que lá fora continua.
O som do violino se acentua
por toda rua. O tono angelical
abre as portas da noite e se insinua
em cada coração do ser mortal,
e a turbulência viva apazigua
como se fora um canto de Natal!
Odir, de passagem