Da clareza dos dias incertos
Tristeza é ter a certeza do nada amar-nos
Da clareza dos dias incertos
Dos clarões nos dias eternos
Acordar com os olhos a lacrimejar
Por não sentir-te tua pele a tocar-me
Senti algo quente e brando que me fugia
Após ter adormecido na cama que me aquecia,
Fiquei desesperado de querer-es amar-me.
Sózinho,ja a noite me reconhecia
Como um solitário da madrugada
Claramente meu hálito me aquecia
Com uma uma leve chibatada
Vinha a madrugada que fugia
Como apanhasse uma boa chuvada.
copyright © A. Manuel de Campos