INSTINTO


Ressalta à pele, desse frio tremedor,
Qu'então me avisa do perigo ness'instante
Pois que é a minh'ocupação por tanto amor
Porquanto a vida tão assim mais importante

Então reage o corpo todo nesse instinto,
De cuja fúria eu não consigo controlar
A minha busca por prazer visto que sinto
Satisfazendo a minha ânsia por amar

E no teu corpo nu me enrolo feito linho
E assim me esqueço do que é ser tudo o que sou
Pois me adormeço, a minha alma, nesse ninho

Ante a volúpia de possuí-la e que me amou
No vai-e-vem relando até chegar fininho
Em tua curva, qu'em meu corpo se amoldou


Soneto Alexandrino - Caldas Novas-GO, 17/08/2008
Roberto Dourado
Enviado por Roberto Dourado em 18/08/2008
Reeditado em 10/12/2008
Código do texto: T1133904
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