MINHA TERRA
Ao deixar minha terra amada
Sinto no peito uma saudade ardente
Choro baixinho, mas não digo nada
Porém eu sinto minha “mãe” ausente
Noites de lua e ao cantar da pega
Vejo-na banhada de singelos goivos
E na tranqüilidade da cidade meiga
A rusticidade a espargir-se em oiro
Seis horas...declina o sol. Que poesia!
Badalam os sinos recitando a Ave Maria.
Tudo é silêncio. Tudo é paz. É nostalgia
Esta harmonia é quem me encanta e me fascina
Que me faz amar esta cidade pequenina
Sonhos de mulher. Inocência de menina!