MINHA TERRA

Ao deixar minha terra amada

Sinto no peito uma saudade ardente

Choro baixinho, mas não digo nada

Porém eu sinto minha “mãe” ausente

Noites de lua e ao cantar da pega

Vejo-na banhada de singelos goivos

E na tranqüilidade da cidade meiga

A rusticidade a espargir-se em oiro

Seis horas...declina o sol. Que poesia!

Badalam os sinos recitando a Ave Maria.

Tudo é silêncio. Tudo é paz. É nostalgia

Esta harmonia é quem me encanta e me fascina

Que me faz amar esta cidade pequenina

Sonhos de mulher. Inocência de menina!

Paulo Tavares
Enviado por Paulo Tavares em 18/02/2006
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