AMOR EM PALAVRAS 121
(o piano)
Eu vivo a vida ao piano da existência,
Passando entre um bemol e um sustenido,
Lendo a minha partitura, a consciência,
Em três pedais que aciono de ouvido.
Garantindo-me mais puro, a experiência
Acerta as teclas, e põe o som nos dedos,
Vibra as cordas, modulando a recompensa
Que traz a melodia e afasta os medos.
Tocava assim teu corpo em sete oitavas,
E por tua boca entreaberta, o perfume,
E os teus olhos, à luz que a lua iluminava,
(Requinte como fosse o próprio lume,)
Na sinfonia a quatro mãos que se tocava,
Soava o acorde do amor limpo e imune.
16/8/2008 20:01
(o piano)
Eu vivo a vida ao piano da existência,
Passando entre um bemol e um sustenido,
Lendo a minha partitura, a consciência,
Em três pedais que aciono de ouvido.
Garantindo-me mais puro, a experiência
Acerta as teclas, e põe o som nos dedos,
Vibra as cordas, modulando a recompensa
Que traz a melodia e afasta os medos.
Tocava assim teu corpo em sete oitavas,
E por tua boca entreaberta, o perfume,
E os teus olhos, à luz que a lua iluminava,
(Requinte como fosse o próprio lume,)
Na sinfonia a quatro mãos que se tocava,
Soava o acorde do amor limpo e imune.
16/8/2008 20:01