AO POETA

 

    (...) o Criador que não nos abandona jamais
                       nos envolve com sua Luz Eterna (...)
                                            (Maria Emília de Almeida)
                                                                    


Existe a Eterna Luz à nossa volta,
Um manto de frescor, uma benesse,
-nem mesmo merecida- e assim nos solta
O Verbo algum lampejo... E aquiesce,

Entrega-se à missão, já sem escolta,
E faz da poesia a sua prece,
Poeta que nasceu na viravolta,
Do sonho, do Ideal... E, então, padece

Por tudo, ao seu redor, e qualquer ar
Só traz a sensação de ter vivido,
Quimeras e tormentos tão alheios...

Mas acha, nas palavras, novos meios,
Encontra no soneto o seu sentido,
Vazão de algo maior... E aprende a amar.


Marcos,  pelo soneto que me dedicou e pela mensagem
nele contida,  agradeço cordialmente.

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