MEDO
Na vã desilusão, na dura pena
O mundo nem me acena, e a dor invade
O vão onde me escondo, onde se encena...
Num palco sem platéia, sou metade.
Perfeita ribanceira: - eis a falena.
Criméia, onde ficaste, qual maldade
Disfarça o torpe mal, em luz serena...
Subir nesse telhado, pois quem há de?
Noviça em corredores estendidos,
Caminha e vai deixando seus ruídos,
Manchando esse silêncio necessário.
Partículas ou ondas, corolário...
A vida e as alternâncias! Vá! Encare-o
É seu fantasma (e o medo, assim, serena.)
nilzaazzi.blogspot.com.br
Na vã desilusão, na dura pena
O mundo nem me acena, e a dor invade
O vão onde me escondo, onde se encena...
Num palco sem platéia, sou metade.
Perfeita ribanceira: - eis a falena.
Criméia, onde ficaste, qual maldade
Disfarça o torpe mal, em luz serena...
Subir nesse telhado, pois quem há de?
Noviça em corredores estendidos,
Caminha e vai deixando seus ruídos,
Manchando esse silêncio necessário.
Partículas ou ondas, corolário...
A vida e as alternâncias! Vá! Encare-o
É seu fantasma (e o medo, assim, serena.)
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