Me refugiei nas montanhas da aldeia
Me refugiei nas montanhas da aldeia
Deixei de acreditar na pura amizade
Sozinho senti lá a eterna saudade
Dos muitos amigos que aqui eu deixei.
Saudades vossas eu muito senti
Na mais louca e terna paixão
Com meu peito a doer de emoção
Sinto que sem vós eu, me agrestice
Algumas não sabem o seu lugar
Nem como mulheres ou mães
Existem mulheres,mais parecem cães
Nada ou ninguém as faz parar
Nem suas unhas cravadas no meu esgar
Assim ensinam suas filhas a ser mãe
Nem com os olhos quase a implorar
Porque o fazes, pergunta feita muito alem
Imploram as filhas quase a chorar
Se esse homem ,a única coisa que fez foi o bem.
copyright © A. Manuel de Campos