Me refugiei nas montanhas da aldeia

Me refugiei nas montanhas da aldeia

Deixei de acreditar na pura amizade

Sozinho senti lá a eterna saudade

Dos muitos amigos que aqui eu deixei.

Saudades vossas eu muito senti

Na mais louca e terna paixão

Com meu peito a doer de emoção

Sinto que sem vós eu, me agrestice

Algumas não sabem o seu lugar

Nem como mulheres ou mães

Existem mulheres,mais parecem cães

Nada ou ninguém as faz parar

Nem suas unhas cravadas no meu esgar

Assim ensinam suas filhas a ser mãe

Nem com os olhos quase a implorar

Porque o fazes, pergunta feita muito alem

Imploram as filhas quase a chorar

Se esse homem ,a única coisa que fez foi o bem.

copyright © A. Manuel de Campos

Alberto M de Campos
Enviado por Alberto M de Campos em 13/08/2008
Código do texto: T1125718
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