Ósculos de Afrodite
Deixar fluir a franqueza que aflora
As paisagens orquestrais nos tons
A sinfonia ao Rei intrépido agora
Nas asas da imaginação os dons.
Ádvenas climáticas nas suas nuvens
Veredas confusas no tempo lacrimeja
O olhar de Nêmesis no espelho veja
A choldra na vida ignóbil e o que tens.
Verve bendita que rompe a pele
No carinho de Atena o ódio repele
Um Perseu e seu escudo na mão.
No lago da procela nadei perdido
Na alegria de ter vencido e sofrido
Quero os beijos de Afrodite e a paixão.
DR SLIM