HOMENAGEM A MANUEL BANDEIRA
Enquanto o vento bate no teu rosto
A espera de um sorriso em toda vida
Cai no peito uma lágrima sofrida
Da esperança e inocência de um gosto
Na busca de uma cura em Pasárgada
A velhice do sonho retorcido
Foi a sorte que escrita,não vencido
Encontrou na glória uma amada
Os seus passos lentos que sonhavam
Vaguear por breve e insólito tempo
No desejo e a vontade de ser vento
Espera tranquila dos que labutam
Um desejo que,preso no coração,
Foi nada mais que a triste solidão