A Virgem Louca II
Concubina do infame anjo ignóbil
As madeixas louras no Zéfiro atento
No olhar de Ares o sangue vil, nojento
Cítrica lembrança da mocidade estéril.
Infante jovem iludida e fértil
Na consciente chaga aberta a dor
Carência abatida no letal amor
Num cíclico corte na tez versátil.
Saída para o inferno abaixo a pele
Encena o charme altivo que repele
A moléstia invadindo os teus órgãos.
Escárnio na culpa do algoz que expele
Loucura nas notas da triste sinfonia
Os olhos verdes da sua esquizofrenia.
Herr Doktor