A PAZ DE TEU OLHAR

Como sempre te sinto ao amanhecer

Nesta quentura embaixo do cobertor

Ao acordar neste novo alvorecer

Quando como sempre sinto o teu ardor,

Por teu olhar que me faz estremecer

E lembrar-se de tuas palavras de amor

E então sinto esta vontade de escrever

E registrar o que sinto sob o calor

Do meu corpo em que fazes algo crescer

Como estivesse daí a me dedilhar

E aqui me atingisse sem esvanecer,

Com esse lume que estás a me enviar

No feixe de luz que sem esmorecer

Dão-me paz com esses olhos a brilhar.

Dirceu Marcelino
Enviado por Dirceu Marcelino em 09/08/2008
Código do texto: T1120686
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