Hino à Medusa
Mãos de bronze e cútis de puro ébano.
Em tuas asas de ouro senti a faísca!...
Ignóbil, viajei num mundo fantástico
e em êxtase beijei tua túnica.
Naveguei no Atlântico!... Eram efêmeras
as águas... — Renasci nas cinzas de Fênix.
Entre pedras encontrei o Éden,
e, imóvel fiquei com o teu fascínio!
No micro frasco de rara fragrância
estava a Medusa: — Lindo ícone
a confundir o meu ego: — Um mistério?!
Mas Zeus destruiu a minha fórmula...
Tremi tresloucado diante da efígie
que dourou a ilusão; — Um doce eflúvio!...
Machado de Carlos
(Foto de Fundo; - Rio Doce – Rede Globo)
Mãos de bronze e cútis de puro ébano.
Em tuas asas de ouro senti a faísca!...
Ignóbil, viajei num mundo fantástico
e em êxtase beijei tua túnica.
Naveguei no Atlântico!... Eram efêmeras
as águas... — Renasci nas cinzas de Fênix.
Entre pedras encontrei o Éden,
e, imóvel fiquei com o teu fascínio!
No micro frasco de rara fragrância
estava a Medusa: — Lindo ícone
a confundir o meu ego: — Um mistério?!
Mas Zeus destruiu a minha fórmula...
Tremi tresloucado diante da efígie
que dourou a ilusão; — Um doce eflúvio!...
Machado de Carlos
(Foto de Fundo; - Rio Doce – Rede Globo)