Realidade penhorada.
Autor: Daniel Fiúza
07/08/2008
Eu já nem sei o que sou agora
Tenho dilacerado a auto-estima
Nesse ostracismo da minha rima
Meu coração soluça e a vida chora.
A minha tolerância foi embora
E todo o meu viver mudou o clima,
Pois nada no momento me anima
Me seguem os pesadelos de outrora.
Meu superego por amor implora
Antes que a dor o meu peito comprima
E nele uma desilusão imprima.
Jogando minha esperança para fora.
Só no sonho o eu novo se aproxima
Quebrando a realidade da penhora.