O silêncio das janelas
Todas as frutas que não podem ser compradas
(A alma dos pássaros jamais será vendida)
A flor de lótus, estética, enternecida...
O beijo álacre das sílfides e fadas.
A luz do sol em dez palmeiras sobre o mar
(nada é tão sofisticado, nem tão vulgar)
O ter a mente sobre alturas escaladas
No vão de noites certas e manhãs erradas...
Tudo o que não cabe na fronte do papel
Nem no seu verso, na lâmina – bem assim!
Todo cavalo que foge do carrossel...
Cada grão, fruto sobre idéias de Aladim...
Os sorrisos brotando sem algema
Alagam de alegria este poema.