Separação...

Agora chega a noite e como assim fostes um açoite

Um vento frio sopra em agosto, um desgosto um gemido

São horas em pensamentos, onde se rompem correntes

Desnudos de nos acontece o ato, assim partimos separados

Grilhões rompidos em conversas uma oração

No confessionário de uma igreja em desordem, um choro santo

Longe um do outro como por finco o destino assim quiseste

Pensamentos em dois, mas caminhos solitários... o triste recomeçar

Na clemência do amor partido, dois que ficam uma lagrima que cai...

Encostados tentam manter mas a pintura já não esconde a realidade

São laços desfeitos de amores perfeitos que não passaram de sonhos

Um simples olhar, novamente um estranho, olhando o desencontrar

De rios que não correm mas em uma mesma direção

Em corpos que não acreditam em separação... afinal houve amor?